Estudantes de Caxias do Sul são premiados em
Olimpíada de Astronomia e Astronáutica
Mais de 8 mil escolas públicas e particulares de
todo o Brasil participaram da OBA em 2018
Três escolas municipais de Caxias do Sul tiveram destaque na Olimpíada
Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e na Mostra Brasileira de
Foguetes (MOBFOG), promovidas pela Agência Espacial Brasileira (AEB) em
colaboração com a Sociedade Astronômica Brasileira (SBA). Onze estudantes das
escolas Santa Carona, José Protázio Soares de Souza e Vereador Marcial Pisoni
conquistaram medalhas de bronze e de ouro. A última remessa de medalhas, que
vêm do Rio de Janeiro, foi recebida na semana passada. Ao todo, 774.232 alunos
distribuídos por 8.456 escolas do Brasil participaram da edição de 2018.
A participação é voluntária, sem custos e direcionada para estudantes do
primeiro ano do Ensino Fundamental ao último ano do Ensino Médio. A prova da 21ª edição da OBA,
composta por 10 questões, foi realizada simultaneamente por todas as escolas em
maio deste ano. Já a prova prática, que corresponde à 12ª MOBFOG, teve maio
como prazo final para o lançamento dos foguetes. Ao final da competição, todos
os estudantes e professores envolvidos no processo receberam certificado de
participação.
Pioneiros na OBA
Teste a nível
nacional
A professora de Ciências da Escola Municipal Vereador Marcial Pisoni,
Daiana Pellenz, conta que a instituição começou a participar da OBA no ano
passado. De acordo com ela, a escola também participa da parte prática, na qual
os estudantes devem confeccionar foguetes. “Alguns pais se envolvem e até
ajudam a fazer os foguetes em casa, mas os testes são todos feitos na escola. O
lançamento é feito em um pátio grande, emprestado, porque eles atingem uma
distância grande”, relata.
Um dos grupos de estudantes do 7º ano da Marcial
Pisoni é medalhista na categoria prata na MOBFOG. Ricardo Henrique da Silva
Rech faz parte deste grupo e também ganhou medalha de bronze na prova teórica.
“Resolvi me dedicar, então acompanhei as aulas de reforço da professora,
estudei em casa e pesquisei outras coisas. A confecção do foguete também foi
uma experiência bem diferente”, conta. João Vitor Pertozzatti, Alisson Cattani
Braga e Luiz Henrique Arenhardt Rodrigues são os outros integrantes do grupo
medalhista no lançamento dos foguetes.
William Eduardo Ladette Pereira, estudante do 8º ano, foi medalhista
na última edição da OBA e, neste ano, foi novamente reconhecido na categoria
bronze. Ele conta que estudou sozinho em casa. “Pesquisei muita coisa, estudei
bastante… É um assunto que eu gosto e já pensei muitas vezes em trabalhar com
isso. Pretendo me preparar ainda mais para a 22ª edição”, garante.
Para a professora Daiana, a importância da OBA está no fato de ser um
teste a nível nacional. “Temos escolas particulares e militares participando,
que teoricamente recebem um incentivo muito maior na área da astronomia. Mas eu
percebo que os nossos alunos têm um interesse grande e, tudo que interessa a
eles, torna o aprendizado mais fácil”, aponta.
Assessoria de Imprensa – Smed
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